Pensando sobre tudo que me rodeia e analisando - analisando, tadinho de mim - as pessoas que estavam ao meu redor pensei em escrever sobre essa teoria que criei. Na verdade ela não passa de uma metáfora sobre como nossa inteligência é formada.
Bom, tudo começa quando acontece a fecundação. A partir dalí, uma sala começa a ser construída. Uma sala sem tamanho definido e sem paredes, apenas portas e janelas. Portas e janelas de diferentes tamanhos, diferentes espessuras e diferentes aparências. Apenas portas e janelas descombinantes formando um cenário de poluição visual. Dentro dessa sala não tem nada, apenas o vácuo. Quando nascemos todas essas portas e janelas estão abertas e são fechadas ao momento em que aprendemos. Uma sendo fechada de cada vez. Ora uma porta, ora uma janela. Aprendemos a andar, a falar, a comer sozinhos, a escovar os dentes, a usar nossa coordenação motora e, a cada momento, estamos fechando as portas. Como somos muito jovens ainda, os principais responsáveis por essa sequência (sem o trema graças ao acordo ortográfico) de portas e janelas se fechando são os nossos pais, digo pais no sentido de criadores, aqueles que estão criando e nos ensinando todas essas coisas. Quando chega um certa idade, nossas portas e janelas estão postas do mesmo jeito que estariam as daquelas pessoas que nos ensinaram o que sabiamos até alí.
Até que entram as outras pessoas, os professores, os vizinhos, os coleguinhas (que têm suas salas iguais aos dos pais) etc. que vão ajudar a gente a abrir ou fechar determinadas portas. Esse é o momento da nossa marginalização intelectual. A troca de experiências e a troca de conhecimento, por mais idiotas que sejam, vai nos forças a marginalizar nosso intelectual, seja para abrir ou fechar mais portas e janelas. Nesse momento, juntando a minha teoria com a de alguns estudiosos, seria mais ou menos aos cinco anos quando nossa personalidade começa a ser formada. Mesmo tão jovem, as salas são totalmente diferentes uma das outras, como uma impressão digital. A única diferença seria que as impressões digitais não mudam (eu acho) e a sala sim. Portas e janelas podem ser abertas o tempo inteiro!
Passado o momento mais marcante dessa marginalização, quando já estamos entrando na adolescência, as portas e janelas começam a ficar mais difíceis de abrir ou fechar e, a partir daí, a tendência é só piorar. A medida que crescemos e amadurecemos, as portas e janelas começam a enferrujar suas dobradiças, imagine que a sala tem a mesma idade que você. Agora imagine uma dobradiça de uma porta que tem todo esse tempo sem ser trocada. Pronto, é por isso que temos essa dificuldade ao decorrer do tempo. Acredito, e afirmo isso nessa teoria, que por isso é mais fácil criarmos opiniões quando crianças/adolescentes, já que nossas dobradiças não estão tão enferrujadas assim.
Bom, por essas portas e janelas passam conhecimento, pessoas, experiências etc. Tudo que pode entrar e sair da nossa vida. Mas, cada uma dessas coisas que podem passar por essas cavidades, passam única e exclusivamente por uma porta ou janela. Ou seja, se determinada porta está fechada, você está impedindo que diversas coisas penetrem a sua sala intelectual.
Agora que sabemos como entram e saem as coisas da sala, vamos ver o que essas coisas influênciam na nossa inteligência. Simples. Nascemos inteligentes, basta trabalhar isso ao decorrer do seu crescimento. Se abrimos muitas janelas e portas, estamos dando oportunidades ao conhecimento se juntar a sua inteligência e completá-la. Certo. Mas o que seriam as tais portas e janelas?
As portas e janelas são meras passagens. O que entra em questão agora é: como abrir ou fechar determinada cavidade? Como todas as outras no nosso cotidiano: tirando o cadeado delas. Pode ser com uma chave, ou uma senha, ou simplesmente quebrando aquele cadeado e cada cadeado tem tamanhos, formas e pesos diferentes. Uns serão mais fáceis de abrir, outros mais difíceis, depende do seu tamanho. Esses cadeados, trazendo essa metáfora ao mundo real, são os preconceitos. Quebrando eles, ou nos livrando deles, deixaremos portas e janelas abertas para a entrada de milhares de conhecimento que possam acrescentar a nossa sala intelectual.
Para uma pessoa chegar a inteligência total, é necessário quebrar todos os cadeados que temos nessa sala. Quem já conseguiu isso? Ninguém. Mas o que devemos fazer é tentar quebrar o máximo desses cadeados e abrir o máximo de janelas e portas para permitir que o conhecimento entre e nossa inteligência fique fortalecida.
Trazendo uma reflexão sobre isso. Então o mais inteligente que somos é quando nascemos, já que todas as portas e janelas estão abertas. Teoricamente sim. Naquele momento da nossa vida, estamos abertos e livres para todo tipo de conhecimento que pode entrar, mas na prática não é, já que nenhum conhecimento passou por aquelas cavidades ainda, por isso não somos os mais inteligentes quando nascemos.
Então é isso. Texto grande, falei muito, mas é a teoria de um garoto cujas malas foram roubadas.
Bom, tudo começa quando acontece a fecundação. A partir dalí, uma sala começa a ser construída. Uma sala sem tamanho definido e sem paredes, apenas portas e janelas. Portas e janelas de diferentes tamanhos, diferentes espessuras e diferentes aparências. Apenas portas e janelas descombinantes formando um cenário de poluição visual. Dentro dessa sala não tem nada, apenas o vácuo. Quando nascemos todas essas portas e janelas estão abertas e são fechadas ao momento em que aprendemos. Uma sendo fechada de cada vez. Ora uma porta, ora uma janela. Aprendemos a andar, a falar, a comer sozinhos, a escovar os dentes, a usar nossa coordenação motora e, a cada momento, estamos fechando as portas. Como somos muito jovens ainda, os principais responsáveis por essa sequência (sem o trema graças ao acordo ortográfico) de portas e janelas se fechando são os nossos pais, digo pais no sentido de criadores, aqueles que estão criando e nos ensinando todas essas coisas. Quando chega um certa idade, nossas portas e janelas estão postas do mesmo jeito que estariam as daquelas pessoas que nos ensinaram o que sabiamos até alí.
Até que entram as outras pessoas, os professores, os vizinhos, os coleguinhas (que têm suas salas iguais aos dos pais) etc. que vão ajudar a gente a abrir ou fechar determinadas portas. Esse é o momento da nossa marginalização intelectual. A troca de experiências e a troca de conhecimento, por mais idiotas que sejam, vai nos forças a marginalizar nosso intelectual, seja para abrir ou fechar mais portas e janelas. Nesse momento, juntando a minha teoria com a de alguns estudiosos, seria mais ou menos aos cinco anos quando nossa personalidade começa a ser formada. Mesmo tão jovem, as salas são totalmente diferentes uma das outras, como uma impressão digital. A única diferença seria que as impressões digitais não mudam (eu acho) e a sala sim. Portas e janelas podem ser abertas o tempo inteiro!
Passado o momento mais marcante dessa marginalização, quando já estamos entrando na adolescência, as portas e janelas começam a ficar mais difíceis de abrir ou fechar e, a partir daí, a tendência é só piorar. A medida que crescemos e amadurecemos, as portas e janelas começam a enferrujar suas dobradiças, imagine que a sala tem a mesma idade que você. Agora imagine uma dobradiça de uma porta que tem todo esse tempo sem ser trocada. Pronto, é por isso que temos essa dificuldade ao decorrer do tempo. Acredito, e afirmo isso nessa teoria, que por isso é mais fácil criarmos opiniões quando crianças/adolescentes, já que nossas dobradiças não estão tão enferrujadas assim.
Bom, por essas portas e janelas passam conhecimento, pessoas, experiências etc. Tudo que pode entrar e sair da nossa vida. Mas, cada uma dessas coisas que podem passar por essas cavidades, passam única e exclusivamente por uma porta ou janela. Ou seja, se determinada porta está fechada, você está impedindo que diversas coisas penetrem a sua sala intelectual.
Agora que sabemos como entram e saem as coisas da sala, vamos ver o que essas coisas influênciam na nossa inteligência. Simples. Nascemos inteligentes, basta trabalhar isso ao decorrer do seu crescimento. Se abrimos muitas janelas e portas, estamos dando oportunidades ao conhecimento se juntar a sua inteligência e completá-la. Certo. Mas o que seriam as tais portas e janelas?
As portas e janelas são meras passagens. O que entra em questão agora é: como abrir ou fechar determinada cavidade? Como todas as outras no nosso cotidiano: tirando o cadeado delas. Pode ser com uma chave, ou uma senha, ou simplesmente quebrando aquele cadeado e cada cadeado tem tamanhos, formas e pesos diferentes. Uns serão mais fáceis de abrir, outros mais difíceis, depende do seu tamanho. Esses cadeados, trazendo essa metáfora ao mundo real, são os preconceitos. Quebrando eles, ou nos livrando deles, deixaremos portas e janelas abertas para a entrada de milhares de conhecimento que possam acrescentar a nossa sala intelectual.
Para uma pessoa chegar a inteligência total, é necessário quebrar todos os cadeados que temos nessa sala. Quem já conseguiu isso? Ninguém. Mas o que devemos fazer é tentar quebrar o máximo desses cadeados e abrir o máximo de janelas e portas para permitir que o conhecimento entre e nossa inteligência fique fortalecida.
Trazendo uma reflexão sobre isso. Então o mais inteligente que somos é quando nascemos, já que todas as portas e janelas estão abertas. Teoricamente sim. Naquele momento da nossa vida, estamos abertos e livres para todo tipo de conhecimento que pode entrar, mas na prática não é, já que nenhum conhecimento passou por aquelas cavidades ainda, por isso não somos os mais inteligentes quando nascemos.
Então é isso. Texto grande, falei muito, mas é a teoria de um garoto cujas malas foram roubadas.
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