quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

teoria da sala da inteligência.

Pensando sobre tudo que me rodeia e analisando - analisando, tadinho de mim - as pessoas que estavam ao meu redor pensei em escrever sobre essa teoria que criei. Na verdade ela não passa de uma metáfora sobre como nossa inteligência é formada.
Bom, tudo começa quando acontece a fecundação. A partir dalí, uma sala começa a ser construída. Uma sala sem tamanho definido e sem paredes, apenas portas e janelas. Portas e janelas de diferentes tamanhos, diferentes espessuras e diferentes aparências. Apenas portas e janelas descombinantes formando um cenário de poluição visual. Dentro dessa sala não tem nada, apenas o vácuo. Quando nascemos todas essas portas e janelas estão abertas e são fechadas ao momento em que aprendemos. Uma sendo fechada de cada vez. Ora uma porta, ora uma janela. Aprendemos a andar, a falar, a comer sozinhos, a escovar os dentes, a usar nossa coordenação motora e, a cada momento, estamos fechando as portas. Como somos muito jovens ainda, os principais responsáveis por essa sequência (sem o trema graças ao acordo ortográfico) de portas e janelas se fechando são os nossos pais, digo pais no sentido de criadores, aqueles que estão criando e nos ensinando todas essas coisas. Quando chega um certa idade, nossas portas e janelas estão postas do mesmo jeito que estariam as daquelas pessoas que nos ensinaram o que sabiamos até alí.
Até que entram as outras pessoas, os professores, os vizinhos, os coleguinhas (que têm suas salas iguais aos dos pais) etc. que vão ajudar a gente a abrir ou fechar determinadas portas. Esse é o momento da nossa marginalização intelectual. A troca de experiências e a troca de conhecimento, por mais idiotas que sejam, vai nos forças a marginalizar nosso intelectual, seja para abrir ou fechar mais portas e janelas. Nesse momento, juntando a minha teoria com a de alguns estudiosos, seria mais ou menos aos cinco anos quando nossa personalidade começa a ser formada. Mesmo tão jovem, as salas são totalmente diferentes uma das outras, como uma impressão digital. A única diferença seria que as impressões digitais não mudam (eu acho) e a sala sim. Portas e janelas podem ser abertas o tempo inteiro!
Passado o momento mais marcante dessa marginalização, quando já estamos entrando na adolescência, as portas e janelas começam a ficar mais difíceis de abrir ou fechar e, a partir daí, a tendência é só piorar. A medida que crescemos e amadurecemos, as portas e janelas começam a enferrujar suas dobradiças, imagine que a sala tem a mesma idade que você. Agora imagine uma dobradiça de uma porta que tem todo esse tempo sem ser trocada. Pronto, é por isso que temos essa dificuldade ao decorrer do tempo. Acredito, e afirmo isso nessa teoria, que por isso é mais fácil criarmos opiniões quando crianças/adolescentes, já que nossas dobradiças não estão tão enferrujadas assim.
Bom, por essas portas e janelas passam conhecimento, pessoas, experiências etc. Tudo que pode entrar e sair da nossa vida. Mas, cada uma dessas coisas que podem passar por essas cavidades, passam única e exclusivamente por uma porta ou janela. Ou seja, se determinada porta está fechada, você está impedindo que diversas coisas penetrem a sua sala intelectual.
Agora que sabemos como entram e saem as coisas da sala, vamos ver o que essas coisas influênciam na nossa inteligência. Simples. Nascemos inteligentes, basta trabalhar isso ao decorrer do seu crescimento. Se abrimos muitas janelas e portas, estamos dando oportunidades ao conhecimento se juntar a sua inteligência e completá-la. Certo. Mas o que seriam as tais portas e janelas?
As portas e janelas são meras passagens. O que entra em questão agora é: como abrir ou fechar determinada cavidade? Como todas as outras no nosso cotidiano: tirando o cadeado delas. Pode ser com uma chave, ou uma senha, ou simplesmente quebrando aquele cadeado e cada cadeado tem tamanhos, formas e pesos diferentes. Uns serão mais fáceis de abrir, outros mais difíceis, depende do seu tamanho. Esses cadeados, trazendo essa metáfora ao mundo real, são os preconceitos. Quebrando eles, ou nos livrando deles, deixaremos portas e janelas abertas para a entrada de milhares de conhecimento que possam acrescentar a nossa sala intelectual.
Para uma pessoa chegar a inteligência total, é necessário quebrar todos os cadeados que temos nessa sala. Quem já conseguiu isso? Ninguém. Mas o que devemos fazer é tentar quebrar o máximo desses cadeados e abrir o máximo de janelas e portas para permitir que o conhecimento entre e nossa inteligência fique fortalecida.
Trazendo uma reflexão sobre isso. Então o mais inteligente que somos é quando nascemos, já que todas as portas e janelas estão abertas. Teoricamente sim. Naquele momento da nossa vida, estamos abertos e livres para todo tipo de conhecimento que pode entrar, mas na prática não é, já que nenhum conhecimento passou por aquelas cavidades ainda, por isso não somos os mais inteligentes quando nascemos.
Então é isso. Texto grande, falei muito, mas é a teoria de um garoto cujas malas foram roubadas.

amor.

Está amando? Sim. Quem? Não sei. O amor é um sentimento tão lindo, para mim o melhor sentimento do mundo, então para que simplesmente amar alguém ou algo? Acredito que temos que amar sempre, independete de ter algo para depositar esse sentimento.
É assim que me sinto. Eu, um mero garoto cujas malas haviam sido roubadas, amando sem saber o que.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

caixinha de música.

Ele.

Nada de especial aconteceu quando nasceu. Não era o primeiro da família, mas parecia ser o último, já que houve algumas complicações no parto e sua mãe ficou impossibilitada de procriar mais. Talvez isso tenha deixado a ele uma culpa. Talvez ele pensasse que a infertilidade da mãe fosse por ele, mas não era.

Com cinco anos, percebeu que o que sua mãe fazia era magnífico e percebeu também que suas três irmãs não tinham, nem de perto, o dom para a coisa. Com cinco anos ele chegou a mãe e disse: “mãe, me ensina a dançar?”. Ali começava a jornada do melhor bailarino que o mundo iria conhecer. Naquele instante algo inusitado acontece. Naquele instante...

Ela.

Naquele instante nasce ela, o mundo parecia ganhar novas notas musicais.

No momento em que ela nasceu, foi um momento mágico que, apesar do parto normal, sua mãe nem sentiu as dores. Na verdade, ela não pode contar suas dores, já que entregou a sua vida para sua filha.

Foi criada pela sua avó, que também era uma pianista muito conhecida naquela cidade pequena. Parava tudo que todos estavam fazendo no momento em que seus dedos tocavam as teclas daquele instrumento. Mas ela não era tão magnífica quanto a jovem que acabara de nascer. Não era mesmo. Aquela menina, com uma beleza simples, sem muitos traços marcantes, parecia uma boneca em uma instante.

Aprendeu a tocar piano muito cedo, graças a sua avó, e sua evolução foi muito grande. Em pouco tempo já roubava a atenção de todos, talvez mais pelo fato da sua beleza singular do que pelo seu talento. Sim, custou um pouco até perceberem que estavam lidando com o mais novo gênio do mundo.

Algo que lhe diferenciava da sua avó era o fato de saber usar bem as palavras, de dar voz ao que o piano não conseguia falar por si só, algo que nem todos conseguiam, mas ela pouco o fazia, preferia deixar que as pessoas sentissem sua emoção apenas pelo tocar das teclas.

Os dois.

Eles estavam diretamente ligados um ao outro. Uma: por prover a música, o outro: por ter a música como sua guia. Era assim que os dois iriam se comportar, ela lhe dando as notas e ele as dançando.

Conheceram-se por acaso, já com idéias formadas sobre o que seriam mais na frente. Já tinham se projetado o que seriam pela frente, mas algo lhes faltava já que ainda não tinham se aproximado. Nele faltava o sentimento verdadeiro de uma música. Nela faltava a verdadeira inspiração.

Suas músicas eram sutis, mas eram fúteis. Arrancavam suspiros de todos e despertavam sentimentos diversos a quem ouvia. Mas para ela algo faltava. Falar do amor pelas suas coisas, pelas artes não estava mais sendo suficiente àquele gênio das notas especiais. Até ela o conhecer.

Sua dança era sutil, seus movimentos eram libertadores, mas eram vazios. Arrancava aplausos de multidões e até recebia flores depois de dançar. Mas para ele algo faltava. Não era música, não conseguia expor realmente o que sentia na falta de notas especiais, feitas por ele e para ele. Até ele a conhecer.

Muito aconteceu depois que eles se conheceram, virgens de idéias e experiências, viveram de tudo que se pode imaginar, mas nunca brigaram. Não tinha por que. Eles se completavam. A junção daqueles dois fenômenos divinos gerou uma explosão indefinida.

“quer casar comigo?” ele pergunta no lugar onde haviam se conhecido, alguns anos depois da conexão da genialidade deles. Ela não responde. Simplesmente vira as costas e sai.

Ele.

Sua vida foi a terra. Como que ela pôde sair sem ao menos dizer sim ou não. Tolo. Talvez não já soubesse que muita coisa boa viria pela frente. Limitou-se ao momento, a palavra que poderia sair dos seus lábios. Mal lembrou que ela não demonstrava seus sentimentos cantando e sim pelas notas que se reproduziam ao tocar magicamente no piano.

Ela.

Já sabia da proposta, conseguiu sentir pelos poros dele que o iria fazer e se preparou. Vestiu seu vestido branco, acendeu velas e apagou as luzes. Aquele era o momento, seria a primeira vez que iria tocar a primeira música que havia composto na sua intenção. Mal sabíamos se era uma marcha ou uma valsa, mas sabíamos que seria algo tão sutil como seu amor por ele. Esperou sua entrada e começou.

Os dois.

Ao sentir as notas se aproximando, ele percebeu que algo havia mudado naquela sua atmosfera. Aquela música, qual seria aquela música que nunca tivera ouvido antes... Não, ele a conhecia, a conhecia muito bem por sinal. Era uma música... Uma história, contava uma história de um sentimento que ele tinha certeza que conhecia. Esperaram as notas terminar e o silêncio tomar conta do lugar. Aquela música silenciosa que rodeava os dois possuía o mesmo compasso, estava na mesma melodia e foi ai que surgiu a resposta. Não, não saiu dos lábios do nosso gênio das notas especiais. Veio da melodia que os dois criaram naquele momento.

pense nisso.

Temos um coração, que alimenta todas nossas células e transporta pra cima e para baixo os nútrientes e elementos necessários para um bom funcionamento do nosso organismo. Mas um coração é pouco para transportar todos os amores e afetos que sentimos o tempo todo. O sangue sentimental é límpido e transparente e muito fácil de ser bombeado por essa máquina natural, basta a mantermos sempre em boa saúde que nossos sentimentos serão sempre levados ao lugar certo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

o silêncio da noite.

Eu me sinto completo nesse momento. O silêncio da noite é algo que me completa.
Naquele momento onde tudo parecia tão calmo eu acordei. Apesar de saber que no mundo existiam tantas pessoas acordadas, eu me sentia tão só e acredito que aquilo me completou naquela situação.
Como pode? Eu, um garoto cujas malas haviam sido roubadas em um dado momento do passado, me sentir tão completo com algo que incomoda tanto as pessoas? Mas aquela era a mais pura verdade do que sentia e não vejo motivos para simplesmente mentir esse fato.
O vazio que as minhas malas faziam na minha vida nesse momento são convertidos em sentimentos que me completavam e me faziam sentir melhor, não que fosse uma pessoa ruim, é claro, mas que dentro da minha estranhez, eu estava lá mais uma vez sozinho e isso me fez sentir melhor.

sábado, 25 de dezembro de 2010

as letras.

Letras. Símbolos fonéticos de cada língua. Magnífica a forma que a sua combinação pode gerar palavras que criarão frases e mais na frente textos. Seriamos no fundo meras letras que podemos nos organizar em grupos e a partir daí demonstrar o bem ou o mal? A verdade é que não quero falar sobre reflexão humana nessa postagem, quero mesmo falar das letras.
As letras têm diferentes formas e diferentes sons. As letras podem vir sozinhas ou acompanhadas. As letras, meras letras que fazem nosso mundo da comunicação girar. Meras letras que muitas vezes nem serão lidas, por falta de oportunidade ou por falta de conhecimento. Meras letras são, no fundo, meras letras.
Meras letras, gerando meras palavras, meros momentos de expressão gerados por meras letras.
Engraçado. Como as letras são belas e as palavras nem tanto.

parênteses.

(abre parênteses

Decisão: optar pela dúvida do acerto ou erro. Por mais convictos que estejamos sobre quão certas são nossas decisões, a verdade é que estamos apenas depositando algumas moedas no cassino Destino.

fecha parênteses).

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

prosa e poesia.

Prosa. Poesia. Duas formas diferentes de expressar o que tem que ser expressado. Duas formas diferentes de gritar sentimentos e desabafos. Engraçado como as duas se comportam diferente, engraçado como a vida segue exatamente o mesmo rumo.
Ah, a poesia. versos muitas vezes calados para quem não consegue entender sua profundidade. Apesar de mais limitada, a sua intensidade vai muito além da sua métrica. Diferente da prosa, cujos parágrafos imensos não se fala nada. Acredito, particularmente, que a poesia é tão intensa por termos que escolher uma palavra que represente mil outras. Diferente da prosa, que temos mil palavras para falar apenas uma.
Gosto da forma como a poesia se comporta, é uma coisa que realmente me atrai. Sua forma tão indecisa e sua composição tão sólida me deixam em êxtase total. Gosto da prosa, mas realmente o que preciso são coisas intensas e arrebatadoras, como a poesia.
Sinto-me tão só junto a prosa. Sinto-me tão completo perto da poesia. Sinto-me tão falante-mudo próximo a prosa. E me sinto tão expresso quando leio poesia.
A poesia é o que me define, a prosa é meu oposto. A poesia é complexa e a prosa, tadinha, é tão linear...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

pense nisso.

as vezes os fatos acontecem tão rapidamente e intensamente que quase não lembro daquele dia em que descobri que as minhas malas haviam sido roubadas. Foi de fato uma dor muito grande e uma perca enorme do meu passado, mas hoje em dia percebo que o material nem sempre é tão valioso quanto as valiosidades da vida.
Tem vezes que eu tento explicar a dor que foi ter sido roubado daquela forma, mas até hoje só uma pessoa realmente entendeu a dor daquele momento, e é essa pessoa a quem dedico o meu post de hoje: eu.
Vocês já pararam para pensar como que as vezes nós depositamos confiança, amor, carinho... em outras pessoas e esquecemos de supervalorizar o melhor relacionamento que nós podemos ter? QUem seria a pessoa mais indicada a viver com você para sempre se não você mesmo? Quem é concorda com seus pensamentos? que chora e sorri junto a você? você mesmo. E por mais que as vezes tenhamos umas brigas conosco e que decidamos ficar triste porque achamos que há incompatibilidade dessas duas pessoas tão iguais , somos escravos de nós mesmos e nunca poderemos negar isso. Então, pensemos o seguinte, para que precisamos de outra pessoa se nós já temos o melhor relacionamento do mundo que somos forçados a encarar desde que nascemos?
Esteja sempre bem consigo mesmo, porque esse relacionamento é realmente muito valioso e devemos sempre mantê-lo em forma.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

pense nisso.

A beleza de um dia está implicita nas pequenas coisas que ele pode te oferecer. Seriam elas um belo sol, o vento e a boniteza dos detalhes da natureza.
Nada como uma boa playlist e um grande sorriso no rosto para poder mudar qualquer humor de qualquer dia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

o frasco de validade vencida.

Como diria o pequeno príncipe, somos responsáveis por aquilo que cativamos, mas o que ele esqueceu de dizer é que sempre nos esquecemos disso.

Eu lembro daquele dia, não dos mínimos detalhes ou de como o tempo correu. Só lembro da chuva, que caía forte sobre meus ombros.
A chuva, tão limpa, tão suja. Purificante. Romântica. Machucava da forma que me tocava, mas acredito que a sua intenção era a melhor possível: lavar algo que estava muito abaixo da minha pele.
Tudo que portava naquele momento eram órgãos internos estilhaçados e um frasco de sentimento, que só então me dei conta que a sua validade havia expirado a muito tempo. Era daquele modo que eu estava no momento em que a última gota da chuva me feriu. Minhas vestes, completamente molhadas, colavam ao corpo me dando uma sensação de nudez, todo o desenho da minha estrutura estava exposta naquelo momento, apenas com cores diferentes da minha pele.
Ela estava próxima a mim e eu, um mero garoto cujas malas haviam sido saqueadas certo tempo atrás, sentia aquele arrepio consequente daquela poção do amor, droga. Estava tão cego e ansioso para bebê-la que nem me dei conta de que seu gosto amargo significava que ela havia passado da validade, mas já o tinha feito e aquele veneno já corria pelas minhas veias de forma avassaladora. Não sei de fato o que ela destruiu dentro de mim, se provocou alguma inflamação ou algo do gênero, só sei que hoje eu sinto... quer dizer, não sinto nada. Aquela pessoa. Sim, ela mesma. Tão linda e comovente, parcialmente emocionante e totalmente adimirável, assistia aos últimos momentos em que eu perdia tudo que eu possuia dentro de mim. Mas nem sequer se aproximou de mim. Assistiu tudo de longe sem feições definidas. Do modo que me olhava, me machucava de forma sultil, sentia uma dor horrível que ia passando aos poucos até não sobrar nada. ponto. O efeito da droga vencida finalmente chegou.
Li em algum lugar, que lembrar o nome dele seria a última coisa importante nesse momento, os perigos de tal poção, o volume máximo que deve ser ingerido e os cuidados que devemos ter. - Mas só depois de conhecer tudo por experiência própria, tudo apenas a título de curiosidade. - E uma nota sobre o assunto dizia: 95% de chance de Efeitos colaterais. E cá estou, com a alma pobre sem sentimento, vagando pelo mundo satisfazendo meus prazeres.
A verdade é que nada tenho a reclamar. Vivo muito equilibrado desde que perdi meus sentimentos, vivo dedicado a ambições e prazeres que as vezes nos privamos por sentimentos e o fato é que aquela pessoa simplesmente me ajudou a me sentir bem hoje em dia e, por mais que sua intenção não tenha sido uma das melhores, eu tenho muito a agradecer a ela, afinal, ela me ofereceu o veneno, mas custava a mim aceitar ou não.

pense nisso.

Uma noite, nada mais. Dose de sentimentos ruins regrado a álcool.
Devemos nos sentir mal por no máximo 12h, afinal, chega um momento que a droga sai do nosso corpo e entramos no nosso estado de sobreaguez.