Sinto tremenda saudade
De sentar e me debruçar nas letras
Estou mortinho de saudade
Do meu eu poeta
Que às vezes sem motivação
Esquece de pegar a caneta.
Sinto saudade da minha poesia
Que me acalma.
Sinto falta de estar em paz
Sentir a leveza da alma
Que nem sempre é alcançada
Vivo num mundo contaminado
Sendo sempre interrompido
Pelas falas abusadas
Pelas ideias de comprimido
Mas achei na poesia
Muito mais que minha casa
E mesmo que às vezes esqueça
No fundo sei onde fica meu forte
Onde construi minha fortaleza
Inabalada.
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