Preenche sua vida
Que você nem percebe
Em pequenos versos
Por vezes recitados por passarinhos
Ela é a lacuna
Que a lógica não consegue entender
A poesia é sútil
Ela se escreve até sem palavras
Está presente das noites escuras
E nas mais rasas das águas
A cada gota de chuva
A cada olho que enxerga
A cada suspiro ofegante
A poesia quase sempre cintilante
Faz morada sem nem dizer
“Estou aqui”
A poesia é fascinante
Profunda e hipnotizante
Que se escreve a todo vapor
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