quinta-feira, 9 de junho de 2016

[#345] carta ao meu eterno primeiro amor.



Ainda lembro dos dias
Da inocência
Da vida que nos percorria
Da nossa alegria.

Lembro como se fosse ontem
Mesmo tantos anos tendo se passado
Como olhavamos nos olhos
Como nos sentiamos seguros
Apenas ao segurar as mãos

Lembro exatamente como e quando
Lembro das plantas e do sol poente
Das promessas de amor eterno
Da esperança que o momento fosse para sempre.

Lembro como se fosse ainda agora
Sinto meu coração palpitar
Da mesma forma que palpitava
Como se colocasse o coração pra fora.

Ainda lembro
E pelo visto lembrarei eternamente
Do meu primeiro amor
Que mesmo distante
Ainda é remanescente.

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