quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

[#275] 1957.

No porta retrato da sua sala
Vejo ela, a própria rainha sentada.
Na foto preta e branca,
Trajando cores não identificadas.
A minha rainha sentada
Completa mais um ano de caminhada.
Que na foto sorri tímida
De olhar sério
Dona daquela parada.
Quem vê até pensa ser calada
Mas que nada!
O que pensa, fala
Ama, educa e nunca maltrata
Dá colo, carinho e abraça.
Choro não disfarça
Tristeza não repassa
Se quebrar deixa pras traças
Faz pudim e não bota passas.
Escrevendo isso meu olho embaça
Derivado da certeza
Que minha velha é massa.
A minha certeza que o tempo até passa
Mas o amor deixa a vida com graça.




Nenhum comentário: