sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

[#269] entregue.

Sinto as larvas
Que absurdo
As larvas
Aquelas mesmas
Cuspidas dos poros de Elza
Parece mesmo uma comédia.

Nos escombros
No escuro
Em falácias turvas
Em sentimentos grosseiros
Grotescos
Abstratos.

Sinto a larva dos meus fantasmas
Que seguram meus dedos
Que me impedem de escrever.
Mas sou eu que mando em mim.
Sou eu que decido

Aos mesmo tempo que derrete
Levanta
Uma força estranha
Entranha
Aranha
Arranha
Rã.

Entregue.
A ser melhor
De mim.

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