O pequeno príncipe sempre foi muito mais do que uma simples história de criança. Muito mais!
Digamos que existam diferenças enormes entre os nossos mundos, os meus e os dele. Lugar para a criatividade sem limites. A única diferença é que aquele pequeno garotinho de cabelos de trigo nunca cresceu, apesar de sempre se comportar como um adulto, e o garoto das malas roubadas, cresceu e transformou-se num adulto mais velho impossível.
Limites para a minha criatividade e para minha felicidade não existem, mas eu sinto falta da criança que era. Não pela falta de compromisso ou pela falta de trabalho que isso não me incomoda em nada. Mas pelo excesso de lucidez! De repente sou obrigado a dizer tudo da forma mais séria, sou limitado dentre as minhas besteiras, porque agora não sou mais criança.
Posso lhes ser sincero? Quem lhe disse que eu não sou mais uma criança? Nada, nada, que vocês falem não vai mudar meu coração que foi a única parte do meu corpo que não amadureceu.