Simplicidade de notas confusas. De repente surgem em harmonia como talvez um beijo que não tenha sido dado ou um abraço em si mesmo.
Do nada surge algo,
Nem que seja o nada
Que nade sobre o vácuo.
Do nada vem palavras que ficaram mudas, ditas no reflexo do vazio que o silêncio preenchia. Silêncio, apesar de nenhum som, é possível ouvir, mesmo que seja muito mais sentir do que ouvir, sente.
Sente o silêncio sentado,
Sente ao lado do silêncio
Que alí está estacionado.
Não precisa dizer nada para destruir o silêncio. Ele que está alí parado, sozinho no seu canto esperando que alguém o entenda, mas não, ninguém o entende. Ninguém o ouve, ninguém o deixa desabafar. O silêncio as vezes grita, mas só um coração sensível consegue ouvir. Ninguém ouve o silêncio, ninguém considera o silêncio algo para ser ouvido, simplesmente fecham seus timpanos, e acreditam que o silêncio no fundo não existe, simplesmente porque seus gritos são mudos.
E muitas pessoas, que não sentam ao lado do silêncio e o sente, são tão mudas quanto o silêncio e são tão mesquinhas esperando que alguém os ouça, mas não deixam o silêncio ser o silêncio que acalmará suas palavras que mesmo ditas são mudas e impuras. Muita gente é silêncio, até gente demais a gente é o silêncio, somos mudos mesmo quando alguém nos ouve, porque no fundo não sentimos o silêncio sentado, assim como ninguém nos sente sentados, deitados, em pé, porque só a gente que talvez seja muita gente, se entende. Assim como o silêncio só entende a si mesmo, mas ajuda muita gente a se entender.
Sim, o silêncio é a prosa e a poesia juntas, porque sem eles, sem o nada, não surgiria algo que nadasse no vácuo.
Do nada surge algo,
Nem que seja o nada
Que nade sobre o vácuo.
Do nada vem palavras que ficaram mudas, ditas no reflexo do vazio que o silêncio preenchia. Silêncio, apesar de nenhum som, é possível ouvir, mesmo que seja muito mais sentir do que ouvir, sente.
Sente o silêncio sentado,
Sente ao lado do silêncio
Que alí está estacionado.
Não precisa dizer nada para destruir o silêncio. Ele que está alí parado, sozinho no seu canto esperando que alguém o entenda, mas não, ninguém o entende. Ninguém o ouve, ninguém o deixa desabafar. O silêncio as vezes grita, mas só um coração sensível consegue ouvir. Ninguém ouve o silêncio, ninguém considera o silêncio algo para ser ouvido, simplesmente fecham seus timpanos, e acreditam que o silêncio no fundo não existe, simplesmente porque seus gritos são mudos.
E muitas pessoas, que não sentam ao lado do silêncio e o sente, são tão mudas quanto o silêncio e são tão mesquinhas esperando que alguém os ouça, mas não deixam o silêncio ser o silêncio que acalmará suas palavras que mesmo ditas são mudas e impuras. Muita gente é silêncio, até gente demais a gente é o silêncio, somos mudos mesmo quando alguém nos ouve, porque no fundo não sentimos o silêncio sentado, assim como ninguém nos sente sentados, deitados, em pé, porque só a gente que talvez seja muita gente, se entende. Assim como o silêncio só entende a si mesmo, mas ajuda muita gente a se entender.
Sim, o silêncio é a prosa e a poesia juntas, porque sem eles, sem o nada, não surgiria algo que nadasse no vácuo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário