quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

abstraindo o abstrato.

Momentos abstratos, sentimentos abstratos, substantivos abstratos. Subtraindo o abstrato é o que eu, um mero garoto cujas malas haviam sido roubadas, tento fazer agora. Correr o mundo, tentar novas coisas. Soltar as algemas que me prendem, correr livre.
Fato: De que adianta aprender a voar se temos limites e não podemos cruzá-los? De que adianta saber viver se não podemos?
Livre. Quero me sentir livre. Quero poder finalmente alcançar o que pretendo, quero libertar o que sinto. Quero viver. Viver independente de qualquer coisa.
Gritar. Gritar o que penso. Gritar o que quero. Gritar qualquer coisa, simplesmente pelo fato de saber que posso gritar sem ter o que me preocupar!
Saltar. Saltar precipícios, edifícios, montanhas. Saltar sem rumo, simplesmente para sentir como é a brisa mais pra cima! Saltar em busca do que não conheço.
Quero poder. Poder realizar minhas ambições, afinal, não foi a toa que minhas malas foram roubadas e não foi a toa que amadureci pela falta delas.

eu, um mero garoto cujas malas haviam sido roubadas, prestes a seguir um novo rumo!

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