Hoje me deparei com uma cena engraçada. O telefone tocou, era a minha vó "Meu neto, você pode vir aqui me ensinar como faz isso aqui?". Minha vó, que completou seus setenta e um anos esse ano, entrou na faculdade ano passado, UATI (Universidade Aberta à Terceira Idade), uma espécie de oficinas para pessoas idosas. A partir daí, quase todos os dias recebo um bilhete ou telefonema com alguma pergunta dos assuntos estudados ou simplesmente "tenho novidades, vamos tomar um café?".
O que mais me deixa curioso é o fato de cada vez mais eu ler na internet que a tecnologia está atrapalhando as relações familiares e que cada vez mais as famílias deixam de se ver. Incrível, porque a trinta minutos atrás e estava ajudando minha vó com o dever de casa dela da aula de informática. E ainda mais, nunca imaginei que um dia eu estaria ensinando a minha vó o dever de casa dela, uma verdadeira bagunça nos padrões da sociedade.
"Senta aqui vó, vou lhe mostrar como é que se faz essa questão", certo que não foi tão fácil quando ensinar a uma criança, mas não devemos criar bloqueios em ensinar pessoas idosas.
Projetos como esse da UNEB (Universidade Estadual da Bahia) são dignos de aplausos infinitos, por fazer com que idosos interajam com novo idosos e continuem seus ciclos de aprendizagem. Só em um ano de faculdade, já ganhei inumeras avós de consideração, as coleguinhas de minha vó. "Aqui é Fulana, colega de sua vó, da universidade". Mas o mais engraçado, sem dúvidas, é encontrar uma delas na rua "Oi meu Neto, como você está? E minha coleguinha, vai bem? Mande um beijo para ela e mande ela me ligar para falar como foi a aula passada, você acredita que eu faltei, meu filho... preciso me atualizar, se não eu perco o assunto..." e sim, elas se chamam de coleguinhas.
Estou sempre dentro das novidades da universidade de minha vó, como foram as aulas, como se comportaram as colegas, as resenhas, fofocas, conversas da sala de aula... Exatamente igual às aulas do colegial. No início do semestre, sentei junto a minha vó para decidirmos quais seriam as aulas que ela deveria escolher nesse semestre, "Eu queria voltar a fazer francês, mas meu sonho é aprender a mecher em computadores, estava até pensando em comprar um... acho que vou escolher informática mesmo", setenta e um anos, com sonhos de aprendizagem.
Por isso não canso de dizer, minha vó ta velha, mas ela tem o espírito mais jovem que muito dos meus colegas. Obrigado UNEB por fazer minha vó feliz.
O que mais me deixa curioso é o fato de cada vez mais eu ler na internet que a tecnologia está atrapalhando as relações familiares e que cada vez mais as famílias deixam de se ver. Incrível, porque a trinta minutos atrás e estava ajudando minha vó com o dever de casa dela da aula de informática. E ainda mais, nunca imaginei que um dia eu estaria ensinando a minha vó o dever de casa dela, uma verdadeira bagunça nos padrões da sociedade.
"Senta aqui vó, vou lhe mostrar como é que se faz essa questão", certo que não foi tão fácil quando ensinar a uma criança, mas não devemos criar bloqueios em ensinar pessoas idosas.
Projetos como esse da UNEB (Universidade Estadual da Bahia) são dignos de aplausos infinitos, por fazer com que idosos interajam com novo idosos e continuem seus ciclos de aprendizagem. Só em um ano de faculdade, já ganhei inumeras avós de consideração, as coleguinhas de minha vó. "Aqui é Fulana, colega de sua vó, da universidade". Mas o mais engraçado, sem dúvidas, é encontrar uma delas na rua "Oi meu Neto, como você está? E minha coleguinha, vai bem? Mande um beijo para ela e mande ela me ligar para falar como foi a aula passada, você acredita que eu faltei, meu filho... preciso me atualizar, se não eu perco o assunto..." e sim, elas se chamam de coleguinhas.
Estou sempre dentro das novidades da universidade de minha vó, como foram as aulas, como se comportaram as colegas, as resenhas, fofocas, conversas da sala de aula... Exatamente igual às aulas do colegial. No início do semestre, sentei junto a minha vó para decidirmos quais seriam as aulas que ela deveria escolher nesse semestre, "Eu queria voltar a fazer francês, mas meu sonho é aprender a mecher em computadores, estava até pensando em comprar um... acho que vou escolher informática mesmo", setenta e um anos, com sonhos de aprendizagem.
Por isso não canso de dizer, minha vó ta velha, mas ela tem o espírito mais jovem que muito dos meus colegas. Obrigado UNEB por fazer minha vó feliz.
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