segunda-feira, 30 de maio de 2011

pretos e brancos.

Entre pretos e brancos
Suaves tons de cinzas.
Vejo as cores sumindo
Como sumiu você.
Perto ou longe,
Ou simplesmente longe
Sinto como se minha visão bloqueasse
A alegria das cores
E todas as cores que consegue ver
São pretos e brancos
Com suaves tons de cinzas.
Cinzas e cinza.
Cores e destroços.
Cinzas que um dia foram
Pedaços de mim
Que resistiram a tudo
Menos a combustão que foi:
Não te ter ao meu lado.

domingo, 29 de maio de 2011

fuga.

Uma placa de saída indica a fuga daquele momento. O único problema seria acha-la!
Mas será mesmo que a fuga seria a melhor saída?

domingo, 8 de maio de 2011

frascos.

Frascos vazios e completos. Completos porque toda a essência já está em mim. Os frascos, vazios, estão vazios. Já que aquela fragância apenas dentro dele não vale de nada, mas dentro de mim vale de tudo!

Sorte de abusar desse perfume cuja essência tornou-se a fragância da minha vida.

sábado, 7 de maio de 2011

meu ar.

Ar,
és para mim.
Porque sem ar
não posso respirar.

Sem ar
Não é possível amar.
Não tem como cantar,
festejar, alegrar.

Sem ar
Não consigo pular.
É impossível desejar.

Sem ar
Não saberei doar,
entregar, diversificar.

Sem ar
Não saberei procurar,
achar, encontrar.
Ficarei sem saber sequer escutar.

Sendo o meu ar,
Conseguirei voar,
Nadar, rastejar, viajar.
Poderei lutar, batalhar,
ganhar, conquistar.

Estar
com você.